Homem que foi professor universitário em Dourados é preso no Paraná por abusar de criança de 4 anos

Professor universitário atraiu criança para casa quando foi flagrado pelos pais da vítima em MS. Reprodução Polícia Civil Um professor universitário, de ...

Professor universitário atraiu criança para casa quando foi flagrado pelos pais da vítima em MS. Reprodução Polícia Civil Um professor universitário, de 44 anos, foi preso, nesta sexta-feira (15), em Foz do Iguaçu (PR) por estupro de vulnerável contra uma criança de 4 anos. Segundo a polícia, ele lecionou na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Em notas, a UFGD e a UEMS informaram que o suspeito foi professor substituto nas universidades e não possui mais vínculos com as instituições. A prisão ocorreu durante a Operação “Predador Oculto”, realizada em parceria com o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Segundo a polícia, os pais da criança flagraram o crime na casa do professor, vizinho da família. Ele teria atraído a vítima para a residência. A investigação também revelou que o professor gravava vídeos da criança antes do crime. O conteúdo será analisado pela perícia da Polícia Civil para identificar possível prática de outros crimes. Devido à gravidade do caso, a Justiça decretou a prisão preventiva do professor. Ele havia fugido após o crime, mas foi encontrado e preso em uma casa na área urbana de Foz do Iguaçu. No local, a polícia apreendeu um notebook e um celular, que serão periciados. As investigações seguem para identificar possíveis outras vítimas e reunir novos elementos de prova. Em nota, a defesa do professor negou todas as acusações e disse que irá apresentar todas as provas necessárias. Confira na íntegra: A defesa esclarece que o Acusado nega categoricamente todas as acusações que lhe foram feitas. Reitera, ainda, que confia plenamente na apuração dos fatos pelas autoridades competentes e que todas as provas necessárias para a demonstração de sua inocência serão apresentadas no curso do processo, no momento oportuno. Cumpre ressaltar que as investigações se encontram em fase inicial e que a divulgação de informações parciais ou desconexas pode gerar interpretações equivocadas, prejudicando não apenas a Defesa, mas a própria busca pela verdade. Por esse motivo, o escritório Ferreira e Azevedo, responsável pela condução do caso, não fornecerá detalhes adicionais neste momento, preservando o sigilo e a integridade das investigações, em respeito às instituições e à correta condução do processo legal. Em nota, a UFGD informou que o professor não tem vínculo com a universidade há mais de um ano e que repudia qualquer prática de violência. Confira na íntegra: "Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) vem a público esclarecer que o professor preso por suspeita de crime de pedofilia, conforme amplamente divulgado pela imprensa nesta sexta-feira, 15/08, já atuou na instituição na condição de professor substituto, não possuindo, contudo, qualquer vínculo com a UFGD há mais de um ano. Reiteramos que a Universidade repudia veementemente qualquer prática de violência, especialmente aquelas que atentam contra os direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Tais condutas não condizem com os princípios éticos, acadêmicos e institucionais que orientam a missão da UFGD no ensino, na pesquisa e na extensão. A Reitoria reafirma seu compromisso com a defesa da dignidade humana, com a promoção de um ambiente acadêmico seguro e com a responsabilização de quaisquer atos que contrariem os valores democráticos, de respeito e de proteção social que norteiam a Universidade". Em nota, a UEMS afirmou que o professor atuou na universidade como professor substituto e não possui vínculo. Confira na íntegra: "A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) publica esta Nota de Esclarecimento atenta ao grave episódio envolvendo um docente preso sob suspeita de cometer o crime de pedofilia. O fato, amplamente divulgado pela imprensa nesta sexta-feira (15), causou indignação em toda a Universidade. Nesse sentido, comunicamos que o referido suspeito exerceu atividades como professor substituto, e não possui mais vínculo algum com a UEMS. A Universidade reitera seu absoluto repúdio a qualquer forma de violência, particularmente aquelas cometidas contra crianças e adolescentes. Ademais, a Universidade aguarda que esse fato seja investigado com rigor pelas instâncias competentes". Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: